sábado, agosto 20, 2005

Um amor inventando

Isolda sempre foi uma garota sonhadora. Mesmo quando as coisas não iam bem, ela não perdia o sorriso no rosto. Isolda sempre foi sonhadora e justa, nunca conmtou mentiras que magoassem [e as mentiras que contou foram tão poucas que eu arriscaria dizer que nunca contou alguma] e sempre foi a pessoa a apaziguar todas as confusões em que Izolita, por seu jeito calado e grosso, se metia. Sendo confundida com Justiça, Isolda nunca deixou de se levar pelos seus desejos mais utópicos. Não queria casa, roupa lavada, comida, carro. Queria sempre muito mais. Queria uma garrafa de vinho tinto num canto novo qualquer do mundo em uma companhia suave, que fosse por um dia. Queria ver o museu mais velho, a melhor dançarina, ir no melhor pub inglês, conehcer a pessoa mais divertida. Tudo que sonahva, tinha que ser com o melhor. Mas o melhor não era uma comparação com os piores. Era só um jeito de Isolda mostrar que queria ver o mundo. E queria vê-lo com seus próprios olhos, sentí-lo com seus dedos. Não queria gurdar fotos ou filmes. Não queria sequer alguém para acompanhá-la. Desejava com toda sua alma ver o desconhecido e trazê-lo consigo como parte de seu ser. E é por isso que acho que Isolda, das três, é a mais sonhadora. Ela não é tão romântica quanto Janaína, nem solitária como Izolita. Ela inventa seus amores através dos olhos que vê. O amor de Isolda nunca se cansa, mesmo pousado sobre Marcelo. Isolda ama o mundo sem limites.

1 Comments:

Blogger Flamenguista Sensato said...

visite http://http.inventandohistoria.blogspot.com/

5:26 PM  

Postar um comentário

<< Home