quinta-feira, outubro 20, 2005

Cinema

A lágrima escorreu pequena pelo rosto. Secou com as costas da mão, como de costume. Levantou-se. E se houvesse alguém na sala escura, teria assistido a uma das mais belas cenas nunca gravadas: Janaína saía devagar do cinema. Sozinha com o frio do ar condicionado, as letras dos créditos eram projetadas em sua pele e roupa. Parou um minuto, olhou para a luz. Tentou ver o projetor e o preojetista. Encontrou somente as letras que faziam escrita em seu peito. Encontrou as letras que formavam as palavras que permitiram a ela, um dia, escrever poesia.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

arô?!
coé biscatinhaaaaaaaaaaas!
saudade docês!
=******************

1:19 PM  

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