terça-feira, novembro 22, 2005

Madrugada

Izolita observava Janaína, que tinha o olhar compenetrado na imensidão branca da paede dde seu quarto.
Izolita via, Janaína negava: era amor à beira do abismo. Já desgastado, antes de ter nascido. Feto abortado antes de saber-se dele.
Tocava ao fundo, cantada com a voz grossa, "love me or leave and let me be lonely, you won't believe but I love you only.... regreting instead of forgetting with somebody else". Tocava repetidamente: talvez soubessem que conhecer alguém é sempre traumático. E que nunca traz felicidade a elas.

1 Comments:

Blogger Beto Martins_Guziej said...

ah
saudades daqui
saudades de pelavras tão lindas
adoro
sempre
bjos

1:12 PM  

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